JP2011093536A | 2011-05-12 | |||
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TW200844012A | 2008-11-16 | |||
TW201102023A | 2011-01-16 | |||
GB1243535A | 1971-08-18 | |||
DE2140733A1 | 1973-02-22 |
REIVINDICAÇÕES 1 PROTETOR PARA UTENSÍLIOS DE MESA, caracterizado pelo fato de se constituir basicamente de um elemento laminar (1), o qual poderá ser confeccionado em papel reciclado ou qualquer outro material adequado a esta finalidade, podendo assumir uma forma que varia de acordo com a forma do utensílio no qual será aplicado, tendo, ao longo de toda a sua borda periférica da superfície inferior do dito elemento laminar (1), uma região onde é prevista a aplicação de cola (2), sendo esta dita região de cola coberta por uma fita destacável (3), a qual deverá ser retirada no momento da aplicação do dito elemento laminar no utensílio, sendo que, após a sua aplicação, o utensílio está pronto para ser disponibilizado ao usuário final, o qual, no momento da utilização do dito utensílio, pode retirar o elemento laminar, através do desprendimento da fita (4), disposta transversalmente ao elemento laminar, promovendo uma abertura neste, pela qual o restante do elemento laminar pode então ser completamente retirado do utensílio, permitindo assim sua segura utilização. 2. PRGTETOR PARA UTENSÍLIOS DE MESA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, em uma forma variante da sua construção, a região dè aplicação de cola (2) é posicionada de forma a gerar uma borda (5) no elemento laminar. |
Refere-se o presente relatório descritivo da Patente de Modelo de Utilidade a PROTETOR PARA UTENSÍLIOS DE MESA, o qual visa, fundamentalmente, prevenir a possibilidade de contaminação, gerada pelo usuário final, e, mais especificamente, a possibilidade de contaminação de pratos, talheres e contenedores de alimentos em geral, em estabelecimentos comerciais de serviço de alimentação, em especial, em restaurantes de auto- serviço.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
A alimentação é necessidade básica em qualquer sociedade, e é capaz de influenciar a qualidade de vida por ter relação com a manutenção, prevenção ou recuperação da saúde. Deve ser saudável, completa, variada, agradável ao paladar e segura para, assim, cumprir seu papel.
As transformações no mundo contemporâneo provocaram mudanças significativas na alimentação e nos hábitos alimentares dos seres humanos, que passaram a usufruir cada vez menos do universo doméstico. Essas mudanças foram ocasionadas por fatores que perpassam a urbanização, a industrialização, a profissionalização das mulheres, a elevação do nível de vida e de educação, o acesso mais amplo da população ao lazer, a redução do tempo para o preparo e/ou consumo do alimento, as viagens, entre outros fatores.
A preferência atual dos consumidores por refeições mais convenientes influenciou o mercado da alimentação coletiva. Ele cresce no mundo todo e, no Brasií, atende a mais de dois milhões de trabalhadores. Além da praticidade, o auto-serviço oferece refeições variadas e de baixo custo, permitindo ao consumidor compor o seu prato, de acordo com sua preferência. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos mostram que, do momento da implantação do Plano Real, em julho de 1994, até 2001, houve um crescimento de 190,7% dos setores de serviços de alimentação, e de 16,5% dos de alimentação fora do lar. O número de restaurantes comerciais no Brasil duplicou na última década.
No entanto, o propósito dos fornecedores de refeições não deVe ser apenas o de alimentar, mas sim de alimentar bem. Isso significa não só oferecer produtos sensorialmente adequados, mas, sobretudo, produtos seguros em especial sob o aspecto higiênico-sanitário. Nesse contexto, uma alimentação saudável- preconiza a ingestão de alimentos com adequado controle higiênico-sanitário, uma vez que a contaminação dos produtos pode provocar sérios danos à saúde, como, por exemplo, intoxicações alimentares.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define doença transmitida por alimento (DTA) como uma doença de natureza infecciosa ou tóxica causada por, ou através do consumo de alimento ou água, e o surto como uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço delimitado. Assim, surto de DTA é a ocorrência de dois ou mais casos que apresentem sintomas semelhantes após a ingestão de alimento ou água, de mesma origem, implicados como veículo da doença, exceto em caso de botulismo, quando uma ocorrência única já é considerada um surto.
A incidência de doenças relacionadas ao consumo de alimentos cresce anualmente; o número de refeições realizadas fora de casa potencializa o surgimento de doenças transmitidas por alimentos e, consequentemente, os surtos de toxinfecções alimentares. O consumo de refeições fora de casa é ura dos fatores que mais contribuiu para o aumento da ocorrência de DTA uma vez que, nos estabelecimentos comerciais, as refeições são produzidas em larga escala, toraando-se mais difícil o controle efetivo de todas as preparações produzidas.
A contaminação dos alimentos se inicia na produção da matéria-prima e se estende às etapas de transporte, recepção, armazenamento. Durante a manipulação pode haver contaminação por condições precárias de higiene de manipuladores, equipamentos, utensílios, ambiente e de condições inadequadas de armazenamento dos produtos prontos para consumo.
Vencida a etapa de preparação, os alimentos continuam expostos à contaminação nos restaurantes. De acordo com estudos realizados, sabe-se que mais de- 70% dos casos de DTA têm origem na contaminação dos alimento pelo seu consumidor final.
A higiene alimentar é fundamental para a garantia de qualidade dos produtos alimentícios e se insere em todas as operações relacionadas à manipulação de qualquer género alimentício; requer procedimentos apropriados no campo, na transformação, na distribuição e no consumo.
No Brasil, a mão-de-obra recrutada para realização das atividades em estabelecimentos comerciais frequentemente não é qualificada e, em muitos casos, sequer é treinada para assumir as atividades referentes à produção de refeições. Ademais, observa-se a falta de informação desses profissionais quanto às normas de segurança alimentar na produção de refeições.
Todavia, em um sistema de distribuição centralizado, tal como nos restaurantes de auto-serviço, há também a probabilidade de contaminação dos alimentos pelos consumidores, uma vez que estes mantêm contato direto com os alimentos expostos no balcão de distribuição.
Programas de capacitação de manipuladores enfatizam a importância da saúde individual e coletiva, e incluem noções básicas de higiene pessoal e ambiental, destacando os danos que a ausência ! desses .cuidados causam sobre a saúde do consumidor, objetivaudo conscientizar os mampuladores do seu papel na prevenção das DTA. Ressaltam, igualmente, â importância da conscientização dos consumidores sobre suas atitudes e sobre os riscos de contaminação dos produtos em etapas posteriores as de produção e distribuição, para, não só rmnimizar o aparecimento de DTA, mas também prevenir o desperdício de produtos.
Verifica-se que a transgressão às regras fundamentais de lavagem das mãos antes das refeições possibilita a contaminação de produtos. As mãos são importante veículo de contaminação, no contato entre os indivíduos; entre o indivíduo e o alimento; entre o indivíduo e o equipamento; entre o indivíduo e o utensílio, e entre o indivíduo e o ambiente. O ato de espirrar sobre as mãos, ou sobre outra superfície qualquer, pode contaminar com uma quantidade importante de microorganismos.
A análise de perigos, a partir de instrumento que vise minimizar os riscos de contaminação, contribuindo para a inocuidade do alimento, inclui, também, considerar os aspectos que fogem ao controle do processador, como por exemplo, o auto-serviço.
SUMÁRIO DO MODELO
Diante do exposto, e em virtude do impacto da alimentação fora do lar na sociedade moderna, foi idealizado e desenvolvido o PROTETOR PARA UTENSÍLIOS DE MESA, ora proposto, o qual se constitui, básica e essencialmente, de um elemento de cobertura, confeccionado em papel reciclado, ou qualquer outro material adequado à esta finalidade, que será aplicado a utensílios que se destinam a conter o alimento, tais como pratos, travessas, copos e outros, bem como nos utensílios destinados a manipular o alimento, tais como talheres em geral, sendo que este dito elemento de cobertura incorpora meios capazes de gerar sua segura adesão aos referidos utensílios, tendo ainda meios que permitam .jsua rápida -rerir-ada,- quando do uso destes utensílios. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Para melhor entendimento do PROTETOR PARA UTENSÍLIOS DE MESA, ora proposto, faz-se referência aos desenhos em anexo, nos quais:
Figura 1 - Ilustra uma vista em perspectiva explodida do protetor para utensílios de mesa ora proposto, exemplificando a aplicação em um prato;
Figura 2 - Ilustra uma vista em perspectiva superior do protetor para utensílios de mesa ora proposto, aplicado em um prato;
Figura 3 - Ilustra uma vista lateral de um prato com a aplicação do protetor para utensílios de mesa ora proposto;
Figura 4 - Ilustra uma vista em perspectiva superior do protetor para utensílios de mesa ora proposto, ilustrando o retirada da fita que permitirá a sua remoção do prato;
Figura 5 - Ilustra uma vista em perspectiva inferior do protetor para utensílios de mesa ora proposto;
Figura 6 - Ilustra uma vista inferior do protetor pára utensílios de mesa ora proposto;
Figura 7 - Ilustra uma vista em perspectiva inferior de uma variante do protetor para utensílios de mesa ora proposto;
Figura 8 - Ilustra uma vista inferior de uma variante do protetor para utensílios de mesa ora proposto.
DESCRIÇÃO PREFERIDA DO MODELO
Conforme ilustrado nas figuras em anexo, o PROTETOR PARA UTENSÍLIOS DE MESA, ora proposto, se constitui basicamente de um elemento laminar (1), que poderá ser confeccionado em papel reciclado ou qualquer outro material adequado a esta finalidade, podendo assumir uma forma que varia de acordo com a forma do utensílio ho qual será aplicado, como, por exemplo, circular, quadrangular, retangular, triangular ou outro, tendo, ao longo de toda a sua borda periférica da superfície inferior do dito elemento laminar (1), uma região onde é prevista a aplicação de cola (2), atóxica, sendo esta dita região de cola coberta por uma fita destacável (3), a qual deverá ser retirada no momento da aplicação do dito elemento laminar no utensíbo, sendo que, após a sua aplicação, o utensíbo estará pronto para ser disponibilizado ao usuário final, o qual, no momento da utilização do dito utensílio, poderá retirar o elemento laminar, através do desprendimento da fita (4), disposta transversalmente ao elemento laminar, para promover uma abertura neste, pela qual o restante do dito elemento laminar poderá então ser completamente retirado do utensílio, permitindo assim sua segura utilização.
Em uma forma variante de construção do PROTETOR PARA UTENSÍLIOS DE MESA, ora proposto, a região de aplicação de cola (2) é posicionada de forma a gerar uma borda (5) no elemento laminar.